Tetracampeão revela descontentamento com atitude de treinadores junto ao humorista no ringue. Ex-pugilista cita a cada round que passava, Whind voltava pior: “Quem manda é o técnico”

Acelino “Popó” Freitas, ex-pugilista e tetracampeão mundial de boxe, comentou sobre a luta de Whindersson Nunes nas semifinais do High Stakes, torneio internacional que reúne influenciadores amantes da modalidade. O brasileiro foi derrotado ao fim dos cinco rounds por decisão unânime dos árbitros. De acordo com o ex-boxeador, Whind não teve culpa na derrota, mas sim, seus treinadores. Popó relata que não sabe qual estratégia foi usada, mas que não foi a correta. O ex-lutador ainda citou que se ofereceu para treinar Whindersson sem cobrar nada dele.
“Quem coordena e quem manda é o técnico. A culpa, não tem culpa. Whindersson Nunes não tem culpa nenhuma, de nada. Ele fez o melhor que podia. Infelizmente, os técnicos dele, eu culpo. Os técnicos tinham que assistir a luta do cara (King Kenny) ou juntos com o Whindersson e também separado para fazer treino separado.”— comentou Acelino “Popó” Freitas.
– Não adianta ter técnico cubano, não adianta nada disso. Adianta ter um bom técnico. Até eu me ofereci para ser treinador dele e falei que eu não queria um real dele, não queria nada. Eu só queria mostrar e passar um pouco da minha experiência para ele para ele saber do que ele é capaz. Pelo fato de ter lutado comigo por oito rounds, eu sabia do que ele era capaz de fazer. Cada luta é uma luta – relatou o tetracampeão mundial de boxe.
– Ele tinha toda possibilidade de ganhar. Uma mão só que ele colocou em baixo, não sei se foi no quarto round, que o cara sentiu um pouco. Não sei qual foi a estratégia que o corner passava para ele, mas a cada round que ele voltava, ele voltava pior que o outro. Mas é torcer pelo nosso campeão que ele volte com pessoas que enxerguem o que é boxe. Que passe para você o que é boxe – completou o ex-pugilista.
