Durante coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (16) na Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados), o coronel Carlos Vasconcellos deu detalhes sobre o andamento da obra.

O aeroporto municipal de Dourados deve estar apto a receber voos somente a partir de março do ano que vem. A estimativa é do coronel do 9° Batalhão de Engenharia e Construção, Carlos Alexandre Bastos Vasconcellos.
Conforme o coronel Carlos Vasconcellos, o Exército tem até o dia 31 de dezembro para entregar as obras da pista de pouso e decolagem. Em seguida, conforme ele, entra a etapa da homologação da pista, a ser feito pela prefeitura de Dourados, para avaliação e testes pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).
Como esse trâmite não depende do Exército, o coronel explicou que não tem como precisar quando o aeroporto vai funcionar, mas estimou que seja pelo menos em março de 2024. Ainda de acordo com ele, a prefeitura já vem fazendo um trabalho em conjunto ao Exército para que a pista seja homologada o quanto antes.
O coronel refutou ilações que a pista em término de construção estaria condenada e deveria começar do zero. “Não procede começar do zero. Os testes de capacidade foram aprovados, o que está sendo feito é a correção de superfície. Nenhum órgão externo veio inspecionar, nós mesmos fazemos testes frequente”, declarou, ressaltando que o sistema de drenagem está atuando e funcionando.
Em fevereiro deste ano houve o transbordamento da bacia de detenção de água da pista e o motivo, segundo o coronel Carlos Vasconcellos, foi por conta do grande volume de chuva. “Não foi porque o sistema não funcionou, ele transbordou. Nós estamos ajustando a tubulação e a prefeitura está ciente do que tem que fazer para trabalharmos juntos – captação da água que sai na bacia de detenção”, explicou.
O responsável pelas obras disse ainda que o solo de Dourados é difícil de trabalhar – com água expande e com sol fica endurecido, exigindo compactação detalhada para a carga que precisa. Foi uma obra difícil de fazer, inclusive de drenagem, mas essas etapas já foram executadas e superadas, afirmou o coronel.
