O caso emblemático é tratado como invasão pelos pequenos proprietários rurais, que possuem titulação de terras, contudo.

Queima de vegetação e ataques contra quem passa pelas estradas nos sítios passaram a serem comuns há mais de um mês – Foto: Reprodução

Inquérito do 1ºDP aponta que os suspeitos são quatro homens e uma mulher. Eles fariam parte de ataques, ameaças e até disparos de arma de fogo contra sitiantes e trabalhadores de empresas vizinhas a aldeia Bororó, área de conflito.

O caso emblemático é tratado como invasão pelos pequenos proprietários rurais, que possuem titulação de terras, contudo, o grupo de indígenas que cerca os sítios denomina como retomada – dizem que área pertencia aos antepassados.

O inquérito policial foi remetido ao MPE (Ministério Público Estadual) que vai analisar o caso, que advém de denúncia apresentada na polícia via boletim de ocorrência, com ataques a propriedades, disparo de tiros e queima de vegetação.

O clima na região é tenso desde 2014. Pelo menos dois sitiantes foram expulsos de suas casas, na época, enquanto outros tiverem propriedades tomadas por moradias. Para evitar a ampliação das ocupações, alguns sitiantes passaram a contratar segurança particular.