O caminhão pipa de Dourados suporta 6 mil litros e realiza esse transporte 4 vezes por dia desde segunda- feira (15) para abastecer reservatório de 30 mil litros

Caminhão pipa da Sanesul abastecendo reservatório na aldeia Jaguapiru – Foto: Valdinei Garcia

Para amenizar a problemática da falta d’água nas aldeias Jaguapiru e Bororó, caminhões pipas de Dourados e Itaporã estão abastecendo reservatórios espalhados na maior reserva indígena urbana do país. Com cerca de 20 mil moradores, não é contemplada até hoje com um sistema eficiente de água encanada como acontece na cidade.

Poços artesianos enchem os reservatórios e, consequentemente, a água é distribuída aos moradores. Acontece que não há vasão (força) para chegar a uma boa parcela das residências. E segundo os funcionários AISAN, um reservatório de 100 mil litros dura apenas 2 horas cheio.

O caminhão pipa de Dourados suporta 6 mil litros e realiza esse transporte 4 vezes por dia desde segunda- feira (15) para abastecer reservatório de 30 mil litros, já o caminhão pipa de Itaporã que realiza um trabalho de suporte, carrega 20 mil litros e distribui na região da Jaguapiru 1 e Jaguapiru 2.

Uma caminhonete da SESAI é ultiliza diariamente por funcionários AISAN para levar água potável para casas de moradores onde a água não chega, para ter essa distribuição na casa o morador tem que ir na sede da liderança e deixar o nome em uma lista para assim os funcionários AISAN ir abastecer na casa do morador.

Lembrando que na quinta-feira da semana passada os moradores indígenas chegaram a fechar a MS-156 em protesto pelo desabastecimento dos reservatórios.
Na ocasião, servidores do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), de Campo Grande, órgão ligado ao Governo Federal, prometeu construir mais poços artesianos em parceria com o Governo do Estado, por meio da Sanesul (empresa de saneamento).