Segundo a DAM, policiais civis estavam em reunião com lideranças indígenas, quando foram informados de que uma mulher veio ao país dar à luz a uma criança.

O conselho entrou em contato com o Consulado Paraguaio, que abrigou a mãe e a criança — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Uma mulher, de 41 anos, foi presa em flagrante por manter uma mãe paraguaia e um bebê, de 11 dias, em cárcere privado, na aldeia indígena Marangatu, no município de Antônio João, região sudoeste de Mato Grosso do Sul. O resgate foi feito pela Polícia Civil de Caarapó e a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Fátima do Sul.

A polícia diz que a mãe teria prometido entregar o bebê a suspeita, mas após o nascimento, se arrependeu. Ainda conforme a polícia, a suspeita não aceitou e disse que a vítima só poderia voltar ao país de origem caso deixasse o filho ou pagasse R$ 1 mil.

As autoridades afirmaram que sem dinheiro e não querendo entregar o filho a mulher, a vítima acabou permanecendo em cárcere no local. O resgate foi realizado na quarta-feira (29), mas apenas nesta sexta-feira (31) o caso foi divulgado pela Polícia Civil.

A autora foi presa em flagrante por cárcere privado. A delegada ainda explicou que investigará o tráfico de crianças. “O tráfico de crianças envolve aliciamento, agenciamento de crianças com várias finalidades dentre elas a adoção ilegal. A polícia civil investiga sim. Caso haja a transnacionalidade é também possível que a Polícia Federal investigue”.