Segundo a Polícia Militar (PM), uma equipe foi acionada para checar a casa da vítima após ela não aparecer para trabalhar no hospital.

Pâmela Nunes Valadares, de 28 anos, era natural do estado de Tocantins — Foto: Redes Sociais/Reprodução

A técnica de enfermagem Pâmela Nunes Valadares, de 28 anos, foi vítima de feminicídio em Frutal, no Triângulo Mineiro. Ela estava desaparecida desde a manhã de quarta-feira (19), quando não apareceu para trabalhar. O namorado da vítima confessou o crime e contou que jogou o corpo de Nunes em uma fossa na zona rural da cidade.

Natural do estado de Tocantins, Pâmela era mulher trans e trabalhava em dois hospitais de Frutal, sendo um deles da rede de saúde pública.

Segundo a Polícia Militar (PM), uma equipe foi acionada para checar a casa da vítima após ela não aparecer para trabalhar no hospital. As amigas de Pâmela teriam mandado mensagens para a vítima, que respondeu, mas se recusou a mandar áudios quando solicitada.

As amigas chegaram a dizer para os militares que a vítima dizia que, se ela sumisse, teria sido culpa do namorado. Ela ainda relatava já ter sido vítima de agressões cometidas pelo companheiro.

Corpo jogado em fossa

A PM foi até a casa de Pâmela, mas a encontrou vazia. Horas depois, foram até a casa do namorado dela, que confessou o feminicídio. Ele indicou onde estava o corpo e entregou ainda a participação de uma segunda pessoa.

Na casa desse suspeito, os militares apreenderam a moto elétrica da vítima. Foi apurado que eles levaram o corpo da técnica de enfermagem para o local e depois o esconderam com um carrinho de reciclagem, que também estava na residência.