Para apoiar as mulheres existe o serviço de utilidade pública ‘Ligue 180’, uma ferramenta essencial para o enfrentamento a essa violação dos direitos humanos.

Policiais  no local onde vítima foi encontrada- Foto: Osvaldo Duarte.

Em menos de 20 dias, Mato Grosso do Sul já registrou três mortes por feminicídio. As mulheres, Karina Korin, Vanessa Ricarte e a indígena Juliana Dominguez, eram vítimas de um relacionamento conturbado e também de um ciclo de violência. Juliana Domingues, de 28 anos, foi assassinada com golpes de facão na noite de terça-feira (18), na comunidade indígena Nhu Porã, localizada às margens da BR-163. O marido, suspeito de cometer o crime, agiu na frente do filho do casal, de 8 anos. Já é o terceiro feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul este ano.

O autor do crime é  Wilson Garcia, que após o crime fugiu de bicicleta e ainda não foi localizado pela polícia. E foi preso ontem (19) após uma perseguição que contou com o apoio de helicóptero da polícia, em Caarapó, de onde ele é natural. O filho do casal presenciou o crime. Ele correu até a casa de uma tia e pediu ajuda, que acionou as autoridades. A morte foi constatada no local, sem tempo de socorro.

Um facão, usado pela vítima para se defender, foi localizado pela perícia sob o corpo. A violência doméstica e familiar contra a mulher é um tipo de violência que pode ser física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral. A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340 de 2006) define essas cinco formas de agressão, que variam desde a violência física direta, como socos e agressões físicas, até o abuso psicológico, que envolve manipulação e controle emocional, visando destruir a autoestima da mulher.

Para apoiar as mulheres existe o serviço de utilidade pública ‘Ligue 180’, uma ferramenta essencial para o enfrentamento a essa violação dos direitos humanos.