Além dos famosos Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande), a capital baiana tem outros 6 pontos que recebem a folia momesca.

Circuito Dodô do carnaval de Salvador. — Foto: Jefferson Peixoto / Secom PMS

Circuito Mestre Bimba

Localizado no Nordeste de Amaralina, o circuito tem cerca de um quilômetro e vai da rua do Norte à rua do Sítio Caruano. Começou a funcionar em 2004, quando recebia desfiles de blocos de afoxé, samba, travestidos e capoeira. Em 2016 foi oficializado como Circuito Mestre Bimba, em homenagem a Manoel dos Reis Machado, o criador da capoeira regional, que morreu em 1974, aos 73 anos.

Circuito Sérgio Bezerra

Localizado na Barra, o circuito tem cerca de 2km. Começa no Farol da Barra e termina no Morro do Cristo, na Avenida Oceânica. Oficializado em 2013, é onde acontecem os desfiles de bandas de chão, blocos de sopro e de percussão, além de fanfarras. O nome é uma homenagem ao dono do bar e bloco Habeas Copus, que é uma das fanfarras mais tradicionais da quarta-feira, véspera da abertura oficial do carnaval.

Circuito Orlando Tapajós

Tem cerca de 4 km.de extensão e é conhecido também como circuito invertido. Começa na Ondina, na altura do Clube Espanhol, e segue em direção ao Farol da Barra, na Avenida Oceânica. Foi oficializado em 2015 para receber o pré-carnaval na Barra, com o Furdunço e o Fuzuê. Reúne apresentações de chão, mini trios, fanfarras, bandinhas, bandas de sopro, percussão e batucada. É uma homenagem ao construtor de trios e criador do Caetanave, Orlando Tapajós, que morreu em 2018 aos 85 anos.

Circuito Mãe Hilda Jitolu

Localizado na rua Direta do Curuzu, tem cerca de um quilômetro. É o circuito que há mais de 50 anos, é percorrido pelo Ilê Aiyê, o mais antigo bloco afro do Brasil, mas só foi oficializado em 2021. Homenageia Mãe Hilda Jitolu, ialorixá do Acé Jitolu, terreiro de candomblé de tradição jêje savalu. Mãe Hilda foi a guia espiritural do Ilê, considerada uma das mais importantes lideranças religiosas do país, que morreu em 2009 aos 86 anos.

Circuito Riachão

Tem cerca de um quilômetro e Garcia até a passarela Nelson Maleiro, no Campo Grande. É o circuito historicamente percorrido pelo bloco Mudança do Garcia, mas que só foi oficializado em 2015. Homenageia o lendário sambista Clementino Rodrigues, carinhosamente chamado de “malandro”, que nasceu no mesmo bairro, em 1921, e morreu em 2020, aos 98 anos.