Com o reservatório vazio ou em níveis críticos, a escola se vê impossibilitada de manter as atividades escolares.

O reservatório é do estado, porém falta um poço artesiano para ele — Foto: Reprodução/ Valdinei Garcia

A Escola Estadual Indígena Guateka Marçal de Souza, localizada na aldeia Jaguapiru, enfrenta um problema recorrente que tem impactado diretamente o aprendizado de seus alunos: a falta d’água. Apesar de possuir um reservatório, o abastecimento irregular devido a falta de um poço artesiano impede que ele esteja sempre cheio, resultando na frequente suspensão das aulas.

A Direção escolar relata que a chegada da água é incerta e, muitas vezes, insuficiente para suprir as necessidades básicas da instituição. Com o reservatório vazio ou em níveis críticos, a escola se vê impossibilitada de manter as atividades, pois não há condições de higiene para os alunos e funcionários, além da impossibilidade de realizar outras tarefas essenciais.

Essa situação obriga a direção da escola a interromper as aulas, deixando os estudantes indígenas sem acesso à educação por tempo indeterminado. A frequência dessas interrupções tem gerado grande preocupação entre pais, professores e lideranças da aldeia, que temem os prejuízos pedagógicos e o impacto no futuro das crianças e jovens.

A comunidade indígena clama por uma solução urgente por parte das autoridades competentes, que passa pela análise das causas da irregularidade no abastecimento e pela implementação de medidas eficazes para garantir que o reservatório da Escola Guateka esteja sempre cheio, permitindo que os alunos possam estudar sem interrupções.