A falta de capricho na roçada não apenas compromete a estética da rodovia, mas também levanta preocupações quanto ao descaso com a comunidade indígena.

Como se não bastasse o atraso no serviço de roçada do mato às margens da rodovia MS-156, que conecta os municípios de Dourados e Itaporã, e que corta a aldeia jaguapiru, moradores têm expressado sua insatisfação com a qualidade do serviço de roçada realizada nas margens da via. A situação, marcada pela falta de uniformidade, com trechos roçados e outros completamente abandonados, tem gerado críticas e questionamentos sobre a eficiência da manutenção.
O serviço de roçada foi realizado na semana passada, irregularidade no serviço é visível ao longo de toda a extensão da rodovia. Em alguns pontos, a vegetação foi cortada rente ao solo, proporcionando boa visibilidade e segurança aos motoristas. No entanto, em outros pontos, o mato alto e denso persiste. Lembrando que esse serviço de manutenção na rodovia é feito através do Governo do Estado.
Condutores e moradores relatam a sensação de um serviço “feito pela metade”. A falta de capricho na roçada não apenas compromete a estética da rodovia, mas também levanta preocupações quanto ao descaso com a comunidade indígena. A vegetação alta pode esconder animais na pista, dificultar a visualização de pedestres e ciclistas, além de contribuir para o acúmulo de lixo e entulho às margens da estrada.
A comunidade espera que os órgãos responsáveis pela manutenção da MS-156 tomem providências para corrigir a situação e garantir um serviço de roçada eficiente e uniforme em toda a extensão da rodovia. A segurança e o bem-estar dos usuários dependem de uma via bem conservada e com boa visibilidade.
