A participação dos indígenas da aldeia Jaguapiru no desfile carregou um simbolismo poderoso. Vestidos com elementos que remetiam à natureza e à importância da água para a vida.
Indígenas da aldeia Jaguapiru, cruzaram a passarela no Rio de Janeiro em um desfile impactante que ecoou um alerta urgente sobre o iminente colapso da água no planeta. A participação marcante ocorreu durante o desfile “Safari”, realizado no dia 29 e organizado pelo renomado estilista Guilherme Tavares, para divulgar sua coleção 2025.
O evento contou com a presença dos indígenas da aldeia Jaguapiru Florismar Vargas, que é Sushi Men e ator da Rede Globo, e Camilla Matos, bacharel em direito e modelo Plus size, que prestigiaram a iniciativa de Tavares em unir moda e conscientização ambiental e a luta indígena.
A participação dos indígenas da aldeia Jaguapiru no desfile carregou um simbolismo poderoso. Vestidos com elementos que remetiam à natureza e à importância da água para a vida, eles transmitiram uma mensagem forte sobre a necessidade urgente de preservação dos recursos hídricos. Sua presença na passarela não apenas enriqueceu o evento cultural, mas também amplificou a voz dos povos originários na luta pela sustentabilidade.
Na reserva indígena de Dourados onde eles nasceram, vive por anos a falta de água, onde famílias Indígenas dependem de um caminhão pipa para levar água para os mais de 26 mil indígenas. Poços estão sendo feitos mais que até o momento nenhum foi entregue ainda e obra segue sem data para finalizar.
O estilista Guilherme Tavares, conhecido por sua visão inovadora e engajada, utilizou sua coleção “Safari” como plataforma para abordar questões ambientais cruciais. A participação dos indígenas de Jaguapiru reforçou a mensagem central do desfile, que buscou sensibilizar o público para a gravidade da crise hídrica global e a importância de ações concretas para garantir o futuro do planeta. A iniciativa demonstra a crescente convergência entre o mundo da moda e a urgência de pautas socioambientais.
