No mês passado foi cogitado até sobre uma paralisação parcial devido a falta de medicamentos e materiais de saúde, e também caso a prefeitura não se manifestasse sobre o atraso.

A comunidade da reserva indígena de Dourados enfrenta uma situação delicada na área da saúde. Funcionários do hospital da Missão Caiuá localizado na aldeia Jaguapiru, estão há três meses sem receber o repasse salarial retroativo, um valor essencial para complementar seus vencimentos. O último pagamento efetuado pela prefeitura municipal de Dourados foi referente ao mês de dezembro do ano passado, deixando os profissionais sem essa importante verba desde janeiro deste ano.
Enquanto outros hospitais do município já normalizaram o recebimento desses repasses, a equipe da Missão Caiuá segue sem respostas concretas sobre a regularização da situação. Em fevereiro, a prefeitura informou a pendência de documentos por parte do hospital, os quais foram prontamente entregues pela instituição. No entanto, passados mais de um mês, nenhum pagamento foi realizado e não houve novas informações sobre o andamento do processo.
A situação tem impactado diretamente a vida dos profissionais de enfermagem, que dependem do salário mensal para suas despesas básicas. A falta do repasse retroativo agrava a situação financeira desses trabalhadores, gerando preocupação e incerteza na comunidade.
No mês passado foi cogitado até sobre uma paralisação parcial devido a falta de medicamentos e materiais de saúde, e também caso a prefeitura não se manifestasse sobre esse atraso.
A ausência de uma solução para o atraso salarial levanta questionamentos sobre a prioridade da saúde indígena no município e a comunicação entre a prefeitura e as instituições de saúde que atendem essa população. A expectativa é que a situação seja resolvida o mais breve possível, garantindo o bem-estar dos profissionais e a continuidade dos serviços de saúde essenciais para a reserva indígena.
