A paixão pelo rachão é tamanha que os próprios jogadores contribuem com uma “vaquinha” de R$ 2,00 por participante. Essa pequena taxa simboliza o engajamento e a valorização desse momento de lazer e competição.

Rachão de segunda-feira na quadra da escola Tengatuí Marangatu – Foto: Reprodução/ Valdinei Garcia

A quadra poliesportiva da Escola Municipal Tengatuí Marangatu, na Aldeia Jaguapiru, pulsa com energia e competitividade todas as segundas-feiras à noite. É lá que acontece o rachão mais tradicional da aldeia, um verdadeiro ritual esportivo que reúne diversas equipes em busca de um objetivo: permanecer o máximo de tempo possível em quadra.

A dinâmica do rachão é simples, mas eletrizante. Cada “tempo” é cronometrado em 10 minutos ou definido por dois gols marcados. O empate, nesse cenário de disputa acirrada, não premia ninguém: ambas as equipes deixam a quadra para dar lugar a outras duas ansiosas por mostrar seu talento. Essa rotatividade garante um ritmo frenético e a participação de um grande número de jogadores ao longo da noite.

A paixão pelo rachão é tamanha que os próprios jogadores contribuem com uma “vaquinha” de R$ 2,00 por participante. Essa pequena taxa simboliza o engajamento e a valorização desse momento de lazer e competição. E a atmosfera contagiante não se limita aos atletas em quadra. O rachão da Aldeia Jaguapiru atrai uma torcida fiel e animada, que vibra a cada lance, gol e disputa acirrada, transformando a noite de segunda-feira em um evento social e esportivo aguardado com grande expectativa.

Para os moradores da Aldeia Jaguapiru, o rachão não é apenas uma partida de futebol. É um momento de confraternização, de fortalecer laços comunitários e de celebrar o espírito esportivo. A cada segunda-feira, a quadra da Escola Tengatuí Marangatu se torna o epicentro de emoções, rivalidades saudáveis e muita diversão, consolidando essa tradição que pulsa forte no coração da comunidade.