A família de Juliana afirma que está com dificuldades para repatriar o corpo da jovem para o Brasil. Ontem (29), eles fizeram um apelo à companhia aérea Emirates, em Bali, para confirmar o voo e o horário do avião que levará o corpo da vítima de volta ao Rio de Janeiro.

Juliana Marins morreu ao cair de um vulcão durante uma trilha – Foto: Divulgação

Por fim, o político destacou que a infraestrutura de segurança ao longo da trilha de Rinjani “precisa ser aprimorada, já que essa montanha deixou de ser apenas um destino de trilha para se tornar uma atração turística internacional.”

“Com essa consciência, estou totalmente comprometido, como governador, a iniciar uma revisão abrangente com todos os envolvidos na região do Rinjani.” Os pais de Juliana expressaram revolta e indignação com a condução do caso.

“Juliana falou para o guia que estava cansada e o guia falou: ‘senta aqui, fica sentada’. E o guia nos disse que ele se afastou por 5 a 10 minutos para fumar. Para fumar! Quando voltou, não avistou mais Juliana. Isso foi por volta de 4h. Ele só a avistou novamente às 6h08, quando gravou o vídeo e o enviou ao chefe dele”, relata Manoel Marins, pai de Juliana.

Tentativa de repatriar corpo
A família de Juliana afirma que está com dificuldades para repatriar o corpo da jovem para o Brasil. Ontem (29), eles fizeram um apelo à companhia aérea Emirates, em Bali, para confirmar o voo e o horário do avião que levará o corpo da vítima de volta ao Rio de Janeiro.

Segundo o perfil criado para mobilização do caso, a empresa não estaria liberando o voo que trará o corpo, com chegada prevista no Aeroporto do Galeão, no Rio.

“Estamos tentando confirmar o voo que trará Juliana para o Brasil, para o aeroporto do Galeão (Rio de Janeiro). Porém, a Emirates não quer confirmar o voo! É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana pra casa!”.

Em mensagem enviada neste domingo à tarde, Mariana Marins, irmã de Juliana, disse que o voo estava confirmado para sair às 19h45 de domingo no horário de Bali (8h45 no horário do Brasil). No entanto, houve mudanças repentinas.

“Misteriosamente, a parte do porão de carga ficou ‘lotado’ e a Emirates disse que só traria Juliana em outro voo se fosse até São Paulo. Que não se responsabilizaria pela chegada dela no Rio”, afirmou Mariana.

“Parece proposital, já que o embalsamamento tem apenas alguns dias de validade. O medo é que em nova autopsia descubramos mais coisas? Está muito difícil”, desabafou.