As autoridades de saúde alertam para a importância da prevenção e do cuidado coletivo para minimizar os impactos do clima seco e empoeirado na saúde da população indígena durante este período de frio.

Moradores sofrem com a poeira da estrada – Foto: Reprodução/ Valdinei Garcia

Com a chegada do clima frio, os moradores da Reserva Indígena de Dourados enfrentam uma combinação perigosa: poeira, clima seco e baixa umidade do ar. Essa tríade de fatores pode trazer sérias consequências à saúde, especialmente para as populações mais vulneráveis. A poeira, comum nas estradas de terra das aldeias e intensificada pela falta de chuvas, em conjunto com o ar seco e a baixa umidade, se torna um agravante para as vias respiratórias. O cenário é propício para o aumento de casos de doenças respiratórias, como rinite, sinusite, bronquite, asma e resfriados, além de irritações na garganta e nos olhos.

A situação é ainda mais preocupante para crianças e idosos, que possuem sistemas respiratórios mais sensíveis. A falta de umidade no ar resseca as mucosas, tornando-as mais suscetíveis a infecções e inflamações.

Diante desse quadro, é fundamental que os moradores redobrem os cuidados com a saúde. Algumas medidas importantes incluem:

Hidratação: Beber bastante água ao longo do dia é essencial para manter o corpo hidratado e as mucosas umedecidas.

Umidificação do ambiente: Utilizar toalhas molhadas, bacias com água ou umidificadores pode ajudar a aumentar a umidade do ar dentro das casas.

Limpeza: Manter os ambientes limpos e arejados, evitando o acúmulo de poeira.

Evitar exposição: Em dias de ventos fortes e muita poeira, procurar evitar atividades ao ar livre, principalmente nos horários mais secos.

Busca por atendimento médico: Ao sinal de sintomas respiratórios persistentes, procurar as unidades de saúde da reserva para diagnóstico e tratamento adequados.