Em Franca, interior paulista, técnica de enfermagem relata ter sido perseguida e agredida por uma paciente. A profissional está em acompanhamento psicológico e psiquiátrico, e ainda sofre com insônia.

Pesquisas recentes mostram que 80% dos profissionais de saúde reclamam já ter sido vítimas de algum tipo de agressão no local de trabalho. São xingamentos, violência física e até ameaças de morte.
Ataques em série
Em Guarulhos, na Grande São Paulo, a técnica de enfermagem Evelyn Rossi relembra com detalhes o dia em que foi agredida por uma paciente. O motivo da agressão teria sido a insatisfação da paciente com o número de dias de afastamento concedido por um médico.
“Ela me deu um tapa na cara, começou a me chutar e bater. Machucou minha barriga e meu braço”, conta.
Na mesma semana, outros dois profissionais da mesma unidade de pronto atendimento também foram agredidos.
“Eles trabalham pela vida mas, mesmo assim, são atacados”, lamenta Evelyn.
Em Franca, interior paulista, outra técnica de enfermagem relata ter sido perseguida e agredida por uma paciente. A profissional está em acompanhamento psicológico e psiquiátrico, e ainda sofre com insônia.
“Ela me deu um tapa no rosto e jogou meu celular em mim. Me senti humilhada e desvalorizada”, diz.
A agressora não quis se manifestar.
