A necessidade de um novo cemitério é uma questão de dignidade e respeito aos que partiram e às suas famílias. A comunidade da Aldeia Jaguapiru segue mobilizada, buscando apoio e recursos para garantir que seus entes queridos possam ter um local de descanso adequado em sua própria terra.

A falta de espaço para sepultamentos na aldeia Jaguapiru se tornou um problema urgente, levando pastores e moradores a uma reunião crucial com o procurador da República Marco Antônio Delfino de Almeida ontem (13). O objetivo do encontro foi buscar uma solução para a aquisição de um terreno que abrigará um novo cemitério, já que o atual está em estado de superlotação.
Durante a reunião, foi discutida a complexidade da situação. Existem dois terrenos disponíveis para venda na região que poderiam ser utilizados para o novo cemitério. No entanto, o procurador esclareceu que o órgão da União, que representa os interesses indígenas, não pode efetuar a compra de um terreno que já está sob domínio da União, o que inviabiliza uma aquisição direta por essa via.
Diante desse obstáculo legal, a comunidade, em conjunto com os pastores locais, está agora buscando alternativas. As principais vias para a concretização do projeto são a doação de um terreno ou a organização de uma “vaquinha” (arrecadação coletiva) para viabilizar a compra de uma das áreas.
