Os vereadores se comprometeram a levar a pauta ao plenário, com indicação para que o setor de engenharia de trânsito da Agetran faça estudo técnico sobre a viabilidade dos pontos.

Motoristas de aplicativos apresentaram demandas à Comissão de Trânsito da Câmara (Foto: F. Grott/CMD)

A Comissão de Segurança Pública e Trânsito da Câmara de Dourados se reuniu com representantes da Associação de Motoristas de Aplicativos de Dourados (AMAGD) para discutir sugestões de emendas à Lei 4.806/2022, que regulamenta o transporte remunerado privado no município. O encontro contou com a presença dos vereadores Sargento Prates (PL), presidente da comissão, e Márcio Pudim (PSDB), além de agentes da Agetran e motoristas da categoria.

A principal reivindicação apresentada foi a criação de locais específicos para embarque e desembarque em pontos estratégicos da região central, como a Praça Antônio João e trechos da avenida Marcelino Pires (próximos à Igreja do Relógio e à Loja Riachuelo). Outra demanda urgente é a definição de espaço exclusivo para aplicativos no Aeroporto de Dourados, que volta a receber voos comerciais em setembro. Segundo os motoristas, as mudanças trariam mais segurança e conforto a passageiros e profissionais, além de evitar multas aplicadas durante fiscalizações.

Os vereadores se comprometeram a levar a pauta ao plenário, com indicação para que o setor de engenharia de trânsito da Agetran faça estudo técnico sobre a viabilidade dos pontos. Também foi discutida a realização de campanhas educativas voltadas a motoristas e usuários, orientando sobre o uso correto das áreas de embarque e desembarque.

Segundo Márcia Nonato, da Agetran, já existem áreas específicas para táxis no terminal do aeroporto, e a solicitação dos motoristas de aplicativo deve ser encaminhada ao diretor-presidente Juscelino Cabral, para avaliação de possível alteração na legislação.

Ao encerrar a reunião, o vereador Márcio Pudim afirmou que a Câmara seguirá debatendo o aprimoramento do serviço. “Nosso papel é orientar motoristas e passageiros, fiscalizar as plataformas e conciliar as demandas que chegam até nós. Essa discussão é permanente”, declarou.