O Hospital Regional contará com três unidades integradas. As Unidades I e II oferecerão especialidades cirúrgicas e clínicas, além de pronto-atendimento regulado.
O vice-governador de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa, o Barbosinha, anunciou nesta segunda-feira (18) que o Hospital Regional da Grande Dourados será inaugurado em setembro. O comunicado foi feito durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço para construção de 108 moradias do programa Vida Nova, no bairro Cidade Jardim. “Falei com o secretário estadual de Saúde: em setembro o governador vai estar aqui para finalmente inaugurar o tão sonhado hospital”, declarou Barbosinha. Segundo ele, a empresa Agir, contratada para gerenciar a unidade, já está atuando no local, contratando profissionais e finalizando a instalação dos equipamentos. O custo de funcionamento está estimado entre R$ 200 milhões e R$ 240 milhões por ano, financiado pelo Governo do Estado.
Obra iniciada em 2014
O Hospital Regional teve sua construção iniciada em 2014, durante o governo de André Puccinelli, e atravessou as gestões de Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel. Localizado às margens da BR-463, em Dourados, o complexo será voltado para atendimentos hospitalares especializados e ambulatoriais de média e alta complexidade, com acesso regulado.
A unidade não terá pronto-socorro aberto à população. Isso significa que não atenderá casos de urgência e emergência de forma direta, o que limita sua função de desafogar o Hospital da Vida, administrado pelo município e que segue sobrecarregado pelo atendimento de pacientes de Dourados e de toda a região, que soma cerca de 1 milhão de habitantes.
Estrutura e atendimentos
O Hospital Regional contará com três unidades integradas. As Unidades I e II oferecerão especialidades cirúrgicas e clínicas, além de pronto-atendimento regulado. Já a Unidade III funcionará como Centro de Especialidades Diagnósticas, com exames de imagem e serviços de apoio.
Com capacidade prevista de mais de 100 leitos hospitalares, o hospital deverá realizar cerca de 1.000 atendimentos hospitalares e mais de 6.000 atendimentos ambulatoriais por mês, conforme estimativas do Governo do Estado.
