Este não é o primeiro caso na Reserva Indígena de Dourados em que um indígena em crise é morto durante uma intervenção policial, o que reforça a urgência de capacitação das equipes de segurança para lidar com a saúde mental e a sensibilidade cultural das aldeias.
O indígena Júnior Severino, de 25 anos, morreu na tarde desta quinta-feira (16) na Aldeia Panambizinho, em Dourados, após um grave incidente envolvendo a Polícia Militar e uma equipe do SAMU Indígena. De acordo com as informações preliminares, Júnior Severino teria tido um surto e, em seguida, atacado a equipe do SAMU Indígena, que havia sido acionada para prestar atendimento. Diante da situação de risco, uma guarnição da Polícia Militar foi chamada ao local para conter a crise. Ao chegarem, os policiais foram atacados por Júnior Severino. Durante a ação de contenção, o indígena foi atingido por um disparo de arma de fogo. Ele chegou a ser socorrido imediatamente e levado para o Hospital da Vida, em Dourados, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e morreu logo em seguida.
O caso reacende o debate sobre a segurança e o protocolo de atendimento em situações de surto psicótico nas comunidades indígenas. Este não é o primeiro caso na região em que um indígena em crise é morto durante uma intervenção policial, o que reforça a urgência de capacitação das equipes de segurança para lidar com a saúde mental e a sensibilidade cultural das aldeias. As circunstâncias exatas do ocorrido estão sendo investigadas pelas autoridades.
