Vídeos compartilhados pelo governo jamaicano mostram a extensão dos danos nas regiões afetadas: casas completamente destruídas, regiões alagadas e destroços nas ruas.

A passagem do furacão Melissa devastou a Jamaica e deixou um rastro de destruição em regiões do oeste da ilha do Caribe, por onde passou o olho do furacão.O Melissa tocou o solo jamaicano como um furacão de categoria 5 e com ventos de 300 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês). Quatro pessoas morreram, segundo o governo jamaicano. O furacão Melissa se tornou a “tempestade do século” na Jamaica e foi um dos furacões mais fortes já registrados na história do Oceano Atlântico, segundo meteorologistas da Organização Mundial da Meteorologia (OMM) e do NHC.
Vídeos compartilhados pelo governo jamaicano mostram a extensão dos danos nas regiões afetadas: casas completamente destruídas, regiões alagadas e destroços nas ruas.
Depois de passar pela Jamaica, o furacão foi perdendo força gradualmente e atingiu Cuba, como um furacão de categoria 3, e outras ilhas do Caribe como as Bahamas (leia mais abaixo). O Melissa deixou pelo menos 30 mortos na região até a última atualização desta reportagem — 25 no Haiti, quatro na Jamaica e um na República Dominicana.
Agora, a Jamaica começou a etapa de limpeza e busca desaparecidos. O primeiro-ministro jamaicano, Andrew Holness, sobrevoou e também visitou áreas afetadas pelo furacão.
O governo do país disse na quarta-feira que quatro pessoas morreram, três delas em tempestades prévias à chegada do olho do Melissa. Esse número ainda pode aumentar conforme autoridades locais acudem as regiões mais afetadas.
“Os relatos que recebemos até agora incluem danos a hospitais, danos significativos a propriedades residenciais, moradias e também a propriedades comerciais, além de danos à nossa infraestrutura viária”, disse Holness em entrevista à rede americana “CNN”.
“Nosso país foi devastado pelo furacão Melissa, mas vamos reconstruir, e faremos isso ainda melhor do que antes”, disse o primeiro-ministro Holness na manhã de quarta-feira. O premiê já havia dito anteriormente que não existia infraestrutura no país capaz de suportar um furacão de categoria 5.
